Lucero em comemoração de gol pelo Fortaleza (Divulgação/Fortaleza) |
Nesta terça feira (8), a FIFA anunciou as punições a serem tomadas pelo Fortaleza após o Colo-Colo, do Chile, mover ação contra os brasileiros em caso envolvendo a contratação do atacante argentino Juan Martin Lucero.
De acordo com nota publicada pela entidade máxima do futebol, Lucero não poderá atuar por um período de quatro meses e o clube brasileiro fica impedido de realizar contratações - tanto a nível nacional quanto internacional - pelas próximas duas janelas de transferência.
O imbrólio foi premeditado desde janeiro deste ano, quando o diretor do time chileno declarou que abriria ação na FIFA na hipótese de concretização do negócio. O Colo-Colo, ex-clube de Lucero, acusa o Fortaleza de aliciar ilegalmente o jogador e induzi-lo à rescisão de contrato com Los Albos - cujo vínculo era prescrito até 2025 -, escapando de uma negociação frontal entre as diretorias. Na ocasião, os cearenses chegaram a pagar a quantia de R$4,7 milhões para liberar o jogador, mesmo sem nenhuma cláusula contratual existente.
Vale destacar que, cinco meses após sua transferência, Lucero concedeu entrevista à rádio argentina e falou abertamente sobre a confusão: "Estou muito calmo. Eu segui o conselho antes de decidir sair. Falei com meus advogados e o pessoal de Fortaleza viu meu contrato com o Colo-Colo. Se um clube vê meu contrato e me assina, é porque está tranquilo. Todos os advogados concordam que não havia nada fora da lei, mas pode acontecer de você ganhar ou perder na FIFA".
Sendo assim, a decisão ainda tem recursos a serem solicitados e o Fortaleza já informou que tomará as medidas cabíveis para reverter as punições.
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