Vinícius Jr. herda camisa lendária do Real Madrid após saída de craque

Simulação de Vinícius Jr. com a camisa 7 do Real Madrid (UOL Esporte)

Diante do vai e vem do mercado europeu, é esperado que os clubes anunciem mudanças na numeração das camisas de seus jogadores para a temporada. Não seria diferente com o maior clube do mundo, o Real Madrid.

Após a saída de Cristiano Ronaldo para a Juventus em 2018, muito se especulou sobre os candidatos à lendária camisa 7 dos Merengues, utilizada por grandes craques que marcaram seus nomes nas redes do Santiago Bernabéu, como Raúl González, Emilio Butragueño e o próprio artilheiro português.

A grande responsabilidade acabou caindo no colo de Eden Hazard, contratado em 2019 após momentos vitoriosos no Chelsea. O belga era um antigo desejo do Real Madrid e chegou com expectativa altíssima, sendo considerado peça fundamental para a reconstrução do clube após a perda do seu principal atleta dos últimos nove anos. Entretanto, não foram atingidos nem metade dos anseios previstos com a sua contratação.

Hazard teve uma passagem extremamente apagada, marcada por críticas com sua forma física e muitos jogos no banco de reservas. Ao todo, foram 76 partidas e apenas 7 gols em quatro anos de clube, desempenho injustificável pelo valor de 115 milhões de euros pago em sua transferência. Para muitos da imprensa global - e, principalmente, espanhola -, sua ida para o time merengue foi um dos maiores desastres da história do futebol.

Todavia, com a rescisão do contrato de Hazard na última semana, o Real Madrid confirmou que a emblemática camisa 7 será utilizada por Vinícius Jr. na temporada 23/24.

A oportunidade aparece para premiar o recente protagonismo do brasileiro, que, apesar de somente 22 anos de idade, tem se mostrado decisivo e conquistado espaço entre os grandes do futebol mundial. Ademais, o ato de confiança enfatiza a postura de investimento em atletas jovens e de grande potencial adotada pelo clube. O plantel madrileno conta, por exemplo, com Rodrygo, Valverde, Éder Militão, Camavinga, Tchouaméni e o recém anunciado Bellingham como aspirantes à nova geração dos "bolas de ouro".

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